O dízimo, todo ele, é investido na Igreja.

Quatro dimensões do dizimo: religiosa, eclesial, missionária e caritativa.

    – Dimensão religiosa – O dízimo deve nos ajudar ter uma boa relação com Deus. O dizimista aprende a usar os bens materiais com liberdade e sem apego, buscando primeiro o Reino de Deus e a sua justiça.

    – Dimensão eclesial – O dizimista vivencia sua consciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, para que a paróquia tenha o necessário para a manutenção do culto divino e o desenvolvimento da sua missão eclesial. O dízimo deve suprir com recursos, todas as necessidades direta ou indiretamente ligadas ao culto e aos seus ministros. Gastos com o templo – construção e manutenção, salário do padre e dos funcionários, encargos, energia elétrica, água, telefone, impressos, paramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias, equipamentos de som e audiovisuais, etc.

    – Dimensão missionária – Uma parte do dízimo deve ser usada para a formação das próprias lideranças paroquiais, na contribuição financeira para a sustentação dos trabalhos da diocese e na ajuda aos seminários. O dízimo deve sustentar financeiramente as ações de evangelização da comunidade exercidas fora do território da paróquia e as missões de um modo geral.

    – Dimensão caritativa (social) – O dízimo deve suprir as necessidades dos irmãos mais pobres da comunidade.

Participar do dízimo é sinal de fé e de amor. Não é uma obrigação, mas um convite e um exercício de gratidão a Deus. Recebemos muito de Deus. Ele é incansável em nos presentear com sua bondade e amor. Através do dízimo agradecemos um pouco do muito que recebemos.
Há muitas maneiras de agradecer a Deus. Entre tantas, encontramos o dízimo. Através do dízimo experimentamos concretamente o significado da gratidão. O dízimo não empobrece ninguém. Pelo contrário, abre as portas para que a vida tenha um novo significado.
Com o nosso dízimo o trabalho da evangelização continua e atualiza o amor de Jesus pela humanidade.