O dízimo é:
– prova de gratidão para com Deus, de quem tudo recebemos;
– devolução a Deus, por meio da Igreja, de um pouco do muito que Ele nos dá;
– contribuição para a manutenção da comunidade, da qual fazemos parte;
– partilha generosa e consciente, que nasce do amor aos irmãos e irmãs, especialmente em relação aos empobrecidos.
O dízimo não é:
– pagamento que se faz à Igreja para a ela pertencer;
– taxa de adesão à comunidade;
– mensalidade para poder usufruir dos serviços eclesiásticos;
– “suborno” para comprar a Deus e às suas bênçãos.
Não foi a Igreja que inventou o dízimo. O dízimo nasceu espontaneamente do coração humano, muito antes da Igreja ser instituída por Jesus. Já nos tempos do Antigo Testamento, o dízimo era uma das formas pela qual o povo honrava a Deus e sustentava a comunidade.
Quem pode ser dizimista?
Pode e deve contribuir com o dízimo quem participa ativamente da vida de uma comunidade, ou seja, quem é cristão “de fato” e não apenas “de nome”.
Quem dá o dízimo, mas não pratica a sua fé, está tentando “comprar” a Deus com o seu dinheiro. Dízimo sem fé não é dízimo: é “suborno” na tentativa de “extorquir” a Deus.
Não basta, portanto, apenas contribuir com o dízimo. O dízimo é uma das expressões da fé, mas não a única. A participação nas celebrações, nos sacramentos, nos ministérios, no serviço prestado aos empobrecidos são, juntamente com o dízimo, expressões de uma fé adulta e consciente.
Quanto deve se dar de dízimo?
O ideal – e correto – é que cada cristão devolva a Deus, através da comunidade 10% de seu ganho mensal.
O justo é que cada um dê de acordo com as suas possibilidades, sem sacrificar a família e, ao mesmo tempo, sem oferecer apenas o resto que sobra.
O ideal é que o dízimo seja oferecido mensalmente. Assim, é possível a comunidade organizar-se, prevendo as entradas de cada mês.
Como posso ser dizimista?
Quem quer contribuir com o dízimo deve procurar a Equipe do Dízimo da comunidade à qual pertence, ou a Secretaria da Paróquia, manifestando o seu desejo de inscrever-se entre os dizimistas. A partir da data da inscrição o novo dizimista deverá contribuir com o dízimo regularmente.
Alguém, na comunidade, está dispensado de contribuir com o dízimo?
Não, ninguém está dispensado de contribuir com o dízimo, nem mesmo o padre. Todos, sem exceção, devem contribuir para, juntos, formar a comunidade, sendo responsáveis por ela.
Os pobres também devem dar o dízimo?
Sim! Os pobres devem contribuir com o dízimo, porque também eles têm muito a agradecer a Deus. Por menor que seja, o dízimo que oferecem tem muito valor, e deve ser recebido com carinho e gratidão.